Estado:
É uma instituição criada pela sociedade para garantir a ordem e o
cumprimento dos contratos, de acordo com as regras estabelecidas
pelas classes dirigentes, utilizando-se do poder de elaborar, fazer
cumprir e julgar o efetivo cumprimento das leis, utilizando-se da
força, quando necessário. O Estado é a única instituição que
exerce o monopólio do poder político sobre a sociedade civil, esta
que, periodicamente, altera as relações de poder e o próprio
Estado.
Governo:
É a instituição correspondente ao poder executivo do Estado, sendo
responsável pela garantia dos recursos para o seu funcionamento e
dos outros dois poderes, garante o cumprimento das leis e a execução
dos interesses das classes dirigentes.
Mercado:
Conceito criado pelos teóricos
econômicos clássicos, o mercado é o conjunto das trocas realizadas
na sociedade pelos diferentes agentes comerciais, incluindo o
estabelecimento de regras e princípios para a realização dessas
trocas.
Poder
legítimo: É o poder do Estado; segundo Max Weber, citado por
Ricardo Corrêa Coelho, “o que caracteriza o Estado é o monopólio
do exercício legítimo da força”. O Estado encontra respaldo na
sociedade, ou seja, existe, pelo menos, uma classe dirigente
organizada que dá legitimidade ao Estado.
Governabilidade:
A legitimidade de um governo depende das respostas que ele dá às
demandas da sociedade. Para que um governo se mantenha, ele precisa
elaborar políticas públicas para os diferentes setores da
sociedade.
Governança:
A governança se diferencia da governabilidade, pelo fato de que, na
governança, o Estado, segundo Ricardo Corrêa, “passa a se
concentrar no seu papel de coordenador dos diversos esforços –
públicos e privados – para produzir benefícios coletivos”.
COELHO,
Ricardo Corrêa. Estado, Governo e Mercado. Departamento
de Ciências da Administração/UFSC; (Brasília): CAPES: UAB, 2009.
PEREIRA,
Luiz Carlos Bresser. Estado, aparelho do Estado e sociedade
civil. ENAP, 1995.